Padrão de Deus para a esposa

 

esposa

Deus designou a esposa como ajudadora do marido.

Disse mais o Senhor Deus: não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idô­nea. Gn 2.18.

A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba. Pv 14.1.

O Senhor, em sua Palavra, dá três mandamentos para a esposa:

Submeter-se ao marido como a Cristo

As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mu­lher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Ef 5.22-24. (Ler também Cl 3.18; 1Pe 3.1-6)

A submissão está relacionada ao princípio de autoridade que Deus estabeleceu em todas as áreas da vida. Submeter-se ao marido, como ao Senhor Jesus, significa reconhecer nele a autoridade de Deus. Rebelar-se contra o marido é rebelar-se contra o próprio Deus que o estabeleceu como autoridade (Rm 13.1-2; 1Co 11.3).

Aspectos sobre a submissão:

a. Submissão é o reconhecimento da autoridade estabelecida. Não é ape­nas uma obediência externa, mas uma atitude interior de submissão e respeito.

Submeter-se ao marido, como ao Senhor,
significa reconhecer nele a autoridade de Deus.

b. A submissão não anula a mulher; ela proporciona as condições para que a mulher cumpra o seu papel.

c. A submissão não rebaixa a mulher, mas sim a protege. Deus é bom. Ele quer que a mulher esteja coberta e prote­gida sob a autoridade do marido. Não deseja que a mulher esteja sobrecarregada e nervosa, mas tranquila e feliz.

d. A submissão da mulher não a faz inferior. Jesus, sendo igual ao Pai, se submeteu a ele em tudo. A mulher não é menor, nem o homem maior. São iguais, mas em funções diferentes, segundo o plano de Deus.

A submissão da esposa não a faz inferior.
Jesus, sendo igual ao Pai, submeteu-se
a Ele em tudo.

e. A mulher deve ser submissa em tudo (Ef 5.24). O marido é o responsável geral por todas as áreas da vida familiar. A mulher só deve desobedecer ao marido se ele lhe der uma ordem claramente contrária à vontade de Deus, conhecida nas escrituras. Se ele quiser obrigá-la a pecar ou a deixar o Senhor, nesse caso, ela deve obedecer a Deus e não ao marido; ainda que sofra consequências (At 4.18-20).

f. As irmãs com maridos incrédulos devem ser submissas a eles. Devem se comportar de tal maneira que, vendo eles o comportamento delas, se convertam (1Pe 3.1-2).

g. A submissão não implica em que a mulher não fale, não opine e não tenha influência nas decisões da família. Ela não tem que dizer sim para tudo. Ela é a ajudadora, portanto deve opinar, concordar, discordar, etc. Mas sempre deve mostrar uma atitude de submissão ao marido e ter disposição para deixar as decisões finais em suas mãos, sem amar­gura nem rebelião interior.

h. Quando uma esposa considera que seu marido (crente) está abusando da autoridade, deve falar-lhe a sós, com respeito e mansidão. Se ele não a escutar, deve falar-lhe novamente, diante de irmãos espirituais e maduros (Mt 18.15-17). No caso do marido não crente que abusa da autoridade, a esposa deve buscar o conselho da igreja quanto ao que fazer.

Respeitar ou reverenciar ao marido

…e a esposa respeite (reverencie) ao marido. Ef 5.33

Respeitar (ou reverenciar – em algu­mas traduções) é ir além da simples obe­diência. É ter uma constante atitude de acato e honra, na presença e na ausência do marido.

O respeito se manifesta na forma de falar, no tom de voz, nos modos, gestos e olhar. Também na maneira de atender ao marido, de escutá-lo e obedecê-lo. Implica em não depreciá-lo ou desprezá-lo; nem a sós, nem diante dos filhos e muito menos diante de outras pessoas. Jamais se deve falar mal dele para outros. A mulher é responsável por ensinar aos filhos, pelo seu exemplo, a honrar e respeitar ao pai.

Não há nada que irrite tanto um homem como o desrespeito da esposa. A arrogância e a grosseria tornam a mulher indigna e vergonhosa, mas a mulher respeitosa é a alegria do marido. Ela o engrandece e o faz ser um homem honrado diante dos demais. (Pv 12.4; 31.10-11,23)

Ter um espírito manso e tranquilo

Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus. 1Pe 3.3-4

A mulher casada deve procurar manter-se bonita e atraente para o seu marido. É bom cuidar do corpo, dos cabelos e vestir-se bem. Mas, sem exageros, como penteados chamativos, joias de ouro e vestidos luxuosos. Também não devem adotar um estilo mundano de vestir.

Porém, o Senhor diz que a beleza que Ele dá valor na mulher é a do coração, com um espírito manso e tranquilo. O homem vê da mesma forma: o melhor atrativo que ele pode encontrar na mulher é um espírito manso e tranquilo, doce, amável e alegre.

A beleza que o Senhor dá valor na mulher é
a interior: um espírito manso e tranquilo.

Uma atitude inquieta comunica insegurança e falta de descanso. Mulheres intranquilas tornam-se inconvenientes, exigentes e rixosas (Pv 21.9,19). A falta de um espírito manso e tranquilo demonstra falta de fé e traz perturbação para o lar, ao invés de harmonia e confiança (1Pe 3.5-6).

Que atrativo terá para o marido, uma mulher bonita, bem arrumada, porém nervosa, rixosa, briguenta, rancorosa, amargurada, queixosa e resmungona? (Pv 11.22; 31.30)

Todavia, quando o marido tem uma mulher amável, seu lar é um oásis, para onde ele quer voltar logo. Mas, se a mulher é rixosa, ele prefere ficar em qualquer outro lugar (Pv 25.24). E isso não é uma questão do temperamento, mas do caráter. Qualquer mulher, introvertida ou extrovertida, pode ser man­sa e tranquila, andando no Espírito a cada dia (Gl 5.22-23).

Quanta benção e paz a mulher sábia
traz para seu marido e filhos.
Esposa

 Texto retirado da Apostila A Família – Edição 2013
– Igreja em Salvador – Site Fazendo Discípulos)

Mais sobre família em: A família segundo Deus.